Manifestaciones en Portugal contra el golpe de estado en Honduras.


Se respeta el original en portugués.

Manifestação em Portugal contra Golpe de Estado nas Honduras.

Lilia João Bernardes de Freitas, periodista portuguesa.

Dezenas de organizações e grupos da sociedade civil portuguesa promovem terça-feira (amanhã- dia 28 de Julho) em Lisboa uma acção de protesto contra o golpe de estado nas Honduras, que destituiu em finais de Junho o chefe de Estado, Manuel Zelaya, noticiou hoje a Agencia Lusa.

A acção, que decorre precisamente um mês depois do golpe militar e que pretende ser uma demonstração de solidariedade com o povo hondurenho, está prevista para às 19:00, em frente ao antigo Consulado das Honduras, no Rossio.

A central sindical CGTP-IN é uma das entidades subscritoras da manifestação.

Em declarações à Lusa, Graciete Cruz, responsável pela área de relações internacionais e membro da comissão executiva da CGTP, afirmou que a acção de protesto surge "da necessidade de mostrar uma ampla solidariedade com o povo e os trabalhadores hondurenhos num quadro profundamente anti-democrático".

Exigir a reposição da legalidade democrática no território hondurenho "sem derramamento de sangue" e o fim da pressão e da violência sobre as pessoas são as questões dominantes de um documento que será lido durante a iniciativa, explicou ainda a representante da CGTP.

De acordo com Graciete Cruz, o documento será entregue a todos os participantes presentes no protesto, estando ainda em aberto a possibilidade do texto ser entregue aos representantes diplomáticos hondurenhos.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação, as organizações SOS Racismo, AJPaz- Acção para a Justiça e Paz e Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos das/os Imigrantes, o Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos, a Casa do Brasil de Lisboa e a Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos são outras das entidades envolvidas no protesto.

O Presidente deposto, Manuel Zelaya, permanece há vários dias em território da Nicarágua à espera da família e apoiantes para tentar regressar às Honduras e retomar o poder, após o golpe de Estado de 28 de Junho que o forçou a deixar o país.

O afastamento de Zelaya foi condenado de forma unânime pela comunidade.



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